segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Prova Geografia 8º ano: América Central e do Sul


1)A América Central é uma subdivisão do continente americano, sendo composta por 20 países. Marque a alternativa que não é composta apenas por países da América Central.
(a) Honduras, Guatemala, Trinidad e Tobago
(b) Granada, Panamá, El Salvador
(c) México, Cuba, Costa Rica
(d) Nicarágua, Bahamas, Haiti

2)Analise as alternativas sobre a América Central e marque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas.
a)(  ) Entre as três subdivisões do continente americano (América do Sul, América Central e América do Norte) a América Central é a que possui a maior extensão territorial.
b)(  ) A economia da América Central baseia-se na atividade agrícola e no turismo.
c)(  ) O território da América Central é dividido em América Central Continental e América Central Insular.
d)(  ) O Haiti é o país centro-americano que possui os mais elevados padrões socioeconômicos, apresentando o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dessa porção do continente americano..
Agora, marque a sequência correta ( das alternativas que você assinalou :
(a)V-F-V-F
(b)F-V-F-V
(c)F-V-V-F
(d)V-F-F-V

3)Dois blocos econômicos ou associações são formados exclusivamente por países sul-americanos, são eles:
a) Mercosul e IIRSA.
b) Nafta e Mercosul.
c) Apec e Pacto Andino.
d) Mercosul e União Europeia.




4) O Haiti fica localizado em uma ilha, inserida na América Central. Observe a Charge a seguir:
A charge acima enfoca criticamente uma associação entre dois aspectos recentes da realidade haitiana, que são:
(a) educação e meio ambiente
(b) governo e crise ecológica
(c) planejamento e segurança pública
(d) miséria e caos urbano.

5) As grandes e pequenas Antilhas somam 225.000 km² de área territorial, ou seja, são menores que o estado de São Paulo. Desse total, 207.022 km² cabem às grandes Antilhas (Cuba, Porto Rico, Jamaica e a Ilha Hispaniola, onde se situam o Haiti e a República Dominicana, estamos falando:
(a) da América do Norte.
(b) da América Central Continental.
(c) da América do Sul.
(d) da América Central Insular.

6) O país que possui a maior extensão territorial da América do Sul e também melhor economicamente é:
(a) Argentina.
(b) Estados Unidos.
(c) Brasil.
(d) Colômbia.
7) Única nação da América que optou pelo socialismo, implantado através de uma revolução popular:

     (a) Porto Rico.   
     (b) México.   
     (c) Chile.   
     (d) Cuba.   

8) Na América Latina predomina o  ______________   e o _____________ , mas também são faladas outras línguas que não são de origem latina.
Após a leitura do texto assinale aalternativa que preenche corretamente as lacunas.
   (a) Italiano e o Espanhol
   (b) Espanhol e o Português
   (c) Inglês e o Português
   (d) Inglês e o Espanhol


prova de Geografia 7º ano industrialização brasileira


1) No início do processo de industrialização do Brasil, a partir do final do século XIX, os dois principais seguimentos industriais foram:
a) têxtil e alimentício
b) siderúrgico e naval
c) petroquímico e farmacêutico
d) químico  e alimentício

2) Este seguimento industrial é muito importante para o crescimento econômico de um país, e se torna a indústria de base, pois é ele que fornece matéria-prima para as outras indústrias que irão produzir outros produtos.
a) siderúrgica
b) farmacêutico
c) naval
d) têxtil

3) Marque a alternativa com o produto mineral mais exportado pelo Brasil:
a) ferro
b) café
c) carvão mineral
d) petróleo

4) Durante o Estado Novo (1937-1945), no Governo de Getúlio Vargas foram criadas as bases necessárias para o desenvolvimento industrial brasileiro a partir dos anos 50. O
Estado tornou-se o grande investidor na indústria de base, criando empresas que foram fundamentais para o desenvolvimento industrial posterior. Entre essas empresas, destacamos, a

primeira grande indústria de base no Brasil, que foi o (a):
a) Eletrobras
b) Banco Central
c) Companhia Siderúrgica Nacional
d) Banco do Brasil

5) Sobre o processo de industrialização do Brasil, assinale a alternativa incorreta:

a) O projeto de Portugal para as terras q ocupou  na América era produzir matéria prima e começou com a exploração do pau-brasil.
b) As primeiras indústrias brasileiras produziam tecido para ensacar os produtos de exportação.
c) As primeiras industrias nos séculos XIX eram montadoras de veículos.
d) A partir da década de 1930, iniciou-se um processo de substituição de importações, ou seja, passou-se a incentivar a fabricação no país de produtos q antes eram importados.


6) Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta.

I- A manufatura é a produção de mercadorias usando técnicas manuais, na qual o operário ( ou grupo deles) tem um papel destacado, como habilidade para desenvolver o produto.
II- A substituição de importações significa comprar de indústrias estrangeiras o que está em falta aqui para repor o estoque.
III- Montadora é uma fábrica que monta um automóvel a partir de peças e componentes produzidos em vários lugares.

a) Estão corretos os itens I e II.
b) Apenas o ítem II está correto.
c) Estão corretos os itens I e III.
d) Apenas o ítem I está correto.


7) Sobre a distribuição industrial no Brasil, julgue os ítens abaixo.

I- A região Centro-Sul, principalmente em São Paulo, encontra-se cerca de 40% da produção industrial do país, estes números mostram que o estado é o centro industrial e financeiro do país.

II- Além da capital paulista, outros pólos industriais do Brasil são os estados de Tocantins e Maranhão.

III- Guerra fiscal é a busca dos governos para atrair indústrias para os seus Estados. Para isso oferecem incentivos como isenção de impostos, doação de terrenos, etc

IV- Durante a presidência de Juscelino Kubitschek (1956-1960) a industrialização do Brasil ganhou novo impulso, com a instalação de empresas estrangeiras, principalmente automobilísticas.

V- As indústrias brasileiras desde o início do século XIX estão concentradas em uma área, a região centro-oeste, onde o Estado do Mato- Grosso é o mais industrializado.

Estão corretos:
a) I, II, III e IV.
b) I,  III e IV.
c) II, III e V.
d) I, II, IV e V.



8) Durante o processo de industrialização da economia brasileira, dois presidentes se destacaram no estímulo ao desenvolvimento deste setor econômico. São eles:
a) Afonso Pena e Hermes da Fonseca.
b) Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.
c) Getúlio Vargas e Washington Luís.
d) Juscelino Kubitschek e José Sarney.


prova de Geografia 7ano formação da população brasileira


1.Estima-se que entre 2 milhões e 10 milhões de indígenas habitavam essas terras de indígenas viviam nas terras que hoje chamamos de Brasil. Estudos indica que há cerca de 12 milhões de anos já existiam indígenas que viviam da caça, pesca e coleta em áreas dos atuais estados de Rondônia, ato Grosso, Piauí, Goiás. Dos registros de que um povo indígena ocupou determinada área podemos citar os: (marque um X na alternativa certa).
a) samambaias, pinturas rupestres
b) artefatos, plantas
c) sambaquis, sítios arqueológicos.
d) arte campestre, sítios arqueológicos.

2. Era uma característica dos indígenas nativos do Brasil na chegada dos portugueses, em 1500:
a) a obtenção de recursos baseada na coleta, caça e agricultura.
b) a existência de apenas um idioma comum a todas as tribos.
c) a existência de grandes cidades, como a dos astecas.
d) a ausência de artesanato.      

3. Eram povos nativos do Brasil:
a) Maias e Astecas
b) Tupinambás e Guaranis
c) Tupiniquins e Apaches
d) Toltecas e Incas
4. Os primitivos habitantes do Brasil foram dizimados no processo de colonização. Ao acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, houve uma redução da população indígena, que se agravou nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para a dizimação foram:
a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.
b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.
c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.
d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha.
e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.


5. A população brasileira é resultado do contato de diferentes povos, por isso, o Brasil é conhecido por ter uma rica diversidades cultural.. São colocados como os principais elementos formadores da nação brasileira:
a) Portugueses, os africanos e os imigrantes árabes, japoneses, italianos e alemães.
b) Imigrantes italianos, africanos e os imigrantes árabes.
c) Indígenas, imigrantes árabes e os imigrantes japoneses e italianos.
d) Os nativos brasileiros – os indígenas, os europeus brancos e os africanos, povo que aqui foi escravizado.
e) Os africanos negros escravizados, os europeus – essencialmente italianos, holandeses e alemães –  e os imigrantes árabes.

Os grupos de origem europeia que constituem a atual população brasileira tiveram origens, motivações e história distintas no país. Os primeiros grupos europeus vieram para o Brasil logo no início da colonização do país e outros aportaram aqui apenas no século passado.
6. Os grupos humanos de origem europeia estão listados abaixo, exceto (menos) um:
a) italianos
b) portugueses
c) holandeses
d) japoneses
e) alemães.

7.  Exemplo da diversidade brasileira é a própria língua portuguesa, reconhecida como oficial no Brasil. Ela possui palavras únicas quando comparada à língua portuguesa falada em outros países. Isso porque incorporou muitas expressões dos grupos étnicos formadores da população brasileira. Dentre as palavras abaixo todas são de origem indígena, exceto:

a) Tietê
b) caatinga
c) sucuri
d) pitanga
e) fubá

8.  Por meio dos censos realizados pelo IBGE, entre outros aspectos, é possível conhecer a distribuição da população brasileira segundo a cor da pele. As pessoas, quando perguntadas pelos pesquisadores do IBGE que realizam o censo, são livres para autodeclarar sua cor de pele entre cinco opções citadas abaixo, exceto:

a) amarelo
b) pálido
c) branca
d) parda
e) indígena

9. São comunidades formadas por descendentes de negros africanos escravizados que fugiram das fazendas de açúcar, de café, da atividade mineradora e de outras a partir do século XVII. Eles se auto denominam:

a) quilombolas
b) fujões
c) libertados
d) livrados
e) libertos

10. Sobre as migrações no Brasil, marque a afirmação errada:
a) Entre as décadas de 1980 e 1990, o Brasil registrou pela primeira vez um saldo migratório negativo
b) O principal destino dos brasileiros são os Estados Unidos.
c) o segundo destino de brasileiros no exterior é o Nepal
d) Não se conhece o número exato de brasileiros imigrantes no mundo.
e) Dekasseguis são os emigrantes brasileiros no Brasil




terça-feira, 20 de outubro de 2015

Professor não tem vida fácil

Por Ricardo Santos em 16/10/2015 na edição 872  
Ser professor no Brasil é um enorme desafio. O Brasil mudou muito nos últimos anos. Há cerca de cinquenta anos, a realidade da educação era outra. Os professores tinham boa remuneração, eram respeitados e valorizados pela sociedade.
Hoje, a carreira do professor vem se deteriorando ano a ano. Isso se dá em função de uma série de razões… Mais, além da desvalorização salarial, ele tem de lidar com a violência escolar e uma jornada de trabalho extremamente extenuante. É comum, ainda, muitos profissionais trabalharem em duas ou mais escolas.
E tem mais: é fato que a procura pelo magistério diminui a cada ano que passa. A realidade é que os cursos de licenciatura não atraem os jovens estudantes. E isso tem sua razão de ser: remuneração defasada, ambiente de trabalho ruim, falta de recursos didáticos e falta de laboratórios. Enfim, educação não é uma prioridade política. No geral, não existe um plano de carreira consistente com o mercado para os professores do ensino público e privado. É claro que há exceções.
A verdade é que muitos pais não se interessam pela escola e pelo estudo de seus filhos. Muitos responsáveis se recusam a comparecer às reuniões para saberem sobre seus filhos e o que acontece dentro da instituição. Melhor dizendo: a escola reproduz os problemas e as contradições da nossa sociedade.
Precisamos valorizar o professor
Pois bem, ninguém nega que as condições de trabalho dos docentes, em especial, na rede pública, estão se precarizando. São muitos os fatores, entre eles a superlotação das salas de aulas, o desinteresse dos alunos pelo seu aprendizado, a apatia dos pais e a aprovação automática. Resultado: a cada ano que passa, temos mais greves. É uma situação difícil e ruim para os alunos, para os pais e para os educadores. No ensino superior, a realidade não é muito diferente do ensino médio e fundamental.
Os governos, em seus três níveis, de modo geral não valorizam os profissionais de ensino. O reflexo dessa realidade são os baixos salários e um cotidiano cheio de problemas nas escolas, que, muitas vezes, o profissional não está capacitado para resolver. Para piorar mais, os educadores estão quase sozinhos em sua luta.
Por sua vez, é fato que a mídia, quase sempre, reproduz o discurso oficial. Um exemplo: o editorial da Folha de S.Paulo “Escolas dedicadas” (26/9), que trata da reorganização das escolas em São Paulo, está em perfeita sintonia com o discurso do governador tucano Geraldo Alckmin. No entanto, nas ruas pais e estudantes protestam contra a reorganização da escola. Tem mais: nossos formadores de opinião não se interessam pelos problemas da educação, não cobram das autoridades o cumprimento de suas obrigações e deixam de informar a população sobre os problemas reais das escolas…
Finalmente, nenhuma nação moderna evoluiu sem valorizar a educação. O Brasil segue, infelizmente, em sentido oposto ao resto do mundo. Ou seja, andando para trás. Assim, elegemos maus governantes, formamos maus profissionais de saúde, de segurança, de engenharia… Por fim, vale lembrar que gente educada tem mais maturidade para fazer melhores escolhas durante suas vidas e lida de forma satisfatória com os desafios da vida social. Por tudo isso e muito mais é que precisamos valorizar, realmente, o professor!
***
Ricardo Santos é professor de História

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A Origem do Mal
por
Santo Agostinho


Eu buscava a origem do mal, mas de modo errôneo, e não via o erro que havia em meu modo de buscá-la. Desfilava diante dos olhos de minha alma toda a criação, tanto o que podemos ver — como a terra, o mar, o ar, as estrelas, as árvores e os animais — como o que não podemos ver — como o firmamento, e todos os anjos e seres espirituais. Estes porém, como se também fossem corpóreos, colocados pela minha imaginação em seus respectivos lugares. Fiz de tua criação uma espécie de massa imensa, diferenciada em diversos gêneros de corpos: uns, corpos verdadeiros, e espíritos, que eu imaginava como corpos.
E eu a imaginava não tão imensa quanto ela era realmente — o que seria impossível — mas quanto me agradava, embora limitada por todos os lados. E a ti, Senhor, como a um ser que a rodeava e penetrava por todas as partes, infinito em todas as direções, como se fosses um mar incomensurável, que tivesse dentro de si uma esponja tão grande quanto possível, limitada, e toda embebida, em todas as suas partes, desse imenso mar.
Assim é que eu concebia a tua criação finita, cheia de ti, infinito, e dizia: “Eis aqui Deus, e eis aqui as coisas que Deus criou; Deus é bom, imenso e infinitamente mais excelente que suas criaturas; e, como é bom, fez boas todas as coisas; e vede como as abraça e penetra! Onde está pois o mal? De onde e por onde conseguiu penetrar no mundo? Qual é a sua raiz e sua semente? Será que não existe? E porque recear e evitarmos o que não existe? E se tememos em vão, o próprio temor já é certamente um mal que atormenta e espicaça sem motivo nosso coração; e tanto mais grave quanto é certo que não há razão para temer. Portanto, ou o mal que tememos existe, ou o próprio temor é o mal. De onde, pois, procede o mal se Deus, que é bom, fez boas todas as coisas? Bem superior a todos os bens, o Bem supremo, criou sem dúvida bens menores do que ele. De onde pois vem o mal? Acaso a matéria de que se serviu para a criação era corrompida e, ao dar-lhe forma e organização, deixou nela algo que não converteu em bem?
E por que isto? Acaso, sendo onipotente, não podia mudá-la, transformá-la toda, para que não restasse nela semente do mal? Enfim, por que se utilizou dessa matéria para criar? Por que sua onipotência não a aniquilou totalmente? Poderia ela existir contra sua vontade? E, se é eterna, porque deixou-a existir por tanto tempo no infinito do passado, resolvendo tão tarde servir-se dela para fazer alguma coisa? Ou, já que quis fazer de súbito alguma coisa, sendo onipotente, não poderia suprimir a matéria, ficando ele só, bem total verdadeiro, sumo e infinito? E, se não era conveniente que, sendo bom, não criasse nem produzisse bem algum, por que não destruiu e aniquilou essa matéria má, criando outra que fosse boa, e com a qual plasmar toda a criação? Porque ele não seria onipotente se não pudesse criar algum bem sem a ajuda dessa matéria que não havia criado.
Tais eram os pensamentos de meu pobre coração, oprimido pelos pungentes temores da morte, e sem ter encontrado a verdade. Contudo, arraigava sempre mais em meu coração a fé de teu Cristo, nosso Senhor e Salvador, professada pela Igreja Católica; fé ainda incerta, certamente, em muitos pontos, e como que flutuando fora das normas da doutrina. Minha alma porém não a abandonava, e cada dia mais se abraçava a ela.


Fonte: Confissões, Santo Agostinho, Editora Martin Claret, páginas 145-147.